A adolescência é definida como o período entre 10 e 19 anos, já o período de 19 a 24 anos são considerados jovens.
A lei da Infância e Juventude, o (ECA) limita a puberdade entre 12 e 18 anos, 11 meses e 29 dias.
A juventude é caracterizada pelas mudanças cognitivas, biológicas, sociais e emocionais , como um momento importante para adotar novos hábitos e comportamentos e ganhar autonomia.
Durante esta fase, os jovens tornam-se mais vulneráveis a comportamentos que podem fragilizar a sua saúde, como dieta inadequada, sedentarismo, tabagismo, álcool, drogas e sexo desprotegido.
Essa necessidade de independência faz com que os adolescentes a rejeitem serem protegidos por adultos e a lidarem com situações e comportamentos perigosos que podem levar a futuros acidentes como infecções, contaminação por doenças sexualmente transmissíveis (DST), gravidez indesejada e morte.
No caso do Brasil, estudos mostram que dentre os jovens e adolescentes a gravidez indesejada chega a 50%, então isso também é levado em consideração como um problema social.
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Conheça uma das principais consequências da gravidez precoce
Segundo os especialistas, a idade mais apropriada para ser mãe é entre os 20 e os 35 anos, pois o risco para a saúde da mãe e do filho é muito menor.
A gravidez na adolescência é considerada de alto risco e acarreta mais complicações.
Isso pelo fato da adolescente não estar preparada nem física nem mentalmente para ter um bebê e assumir a responsabilidade da maternidade.
A gravidez na adolescência pode afetar tanto a mãe como o bebê, o que pode ter consequências físicas, psicológicas e socioeconômicas;
1. Resultados físicos
Uma mulher que não está totalmente preparada para a gravidez, é provável que ocorra parto prematuro, formação prematura da bexiga e aborto espontâneo.
Além destas consequências, ainda é possível ocorrer a perda de peso, anemia e alterações na formação de vasos sanguíneos da placenta, também podendo levar a um aumento da pressão arterial conhecido como pré-eclâmpsia.
Dentre esse fatores, ainda estão:
- Quadros de má nutrição, com consequências de carência de nutrientes essenciais para o bom desenvolvimento do bebê.
- O bebê terá peso baixo pois a imaturidade do corpo faz com que o útero não se desenvolva de uma forma completa.
- As mães adolescentes terão mais chances de terem filhos com problemas de saúde e distúrbios em seu desenvolvimento.
- Nos casos de gravidez em meninas de 15 anos ou menos, o bebê terá mais chances de nascer com malformações.
2. Consequências psicológicas
A maioria das gestantes que se encontram em uma gravidez precoce, não estão mentalmente preparadas para se tornar uma mãe, por isso é comum desenvolver depressão tanto durante a gravidez quanto após o parto.
Também pode haver uma queda na autoestima e problemas emocionais entre mãe e filho.
Como as consequências psicológicas de uma gravidez na adolescência, podemos destacar:
- Medo da rejeição: A jovem poderá se sentir criticada em seu ambiente e poderá se isolar de seus grupos, pelo medo de ser rejeitada socialmente
- Rejeitar o seu filho: As meninas que engravidam e não querem assumir a responsabilidade, na maioria das vezes se sentem culpadas, tendo baixa auto estima, e consequentemente rejeitar o seu próprio filho.
- Desavenças com os familiares: Informar a gravidez a família muitas vezes é uma fonte de conflito e até de rejeição por parte de seus próprios familiares.
3. Consequências socioeconômicas
É comum a mulher deixar de estudar ou trabalhar durante e após a gravidez porque pode ser difícil conciliar os dois e sob muita pressão da sociedade, muitas vezes da família, em relação ao casamento e assuntos familiares, pelo fato de estar grávida na adolescência.
Além disso, a gravidez é muitas vezes vista como motivo para as empresas não contratarem trabalhadores, pois tende representar um maior custo da empresa, uma vez que em alguns meses a gestante entrará em licença maternidade